Bibliografia, recomentações e curiosidades:
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_vegetal
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/Celulavegetal.php
http://www.youtube.com/watch?v=QS2QuLwRQoQ
http://www.mundovestibular.com.br/articles/4460/1/CELULA-VEGETAL/Paacutegina1.html
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Diferença entre célula vegetal e animal
As células vegetais se distinguem das animais devidas às seguintes características:
parede celular, conecções celulares (plasmodesmos), vacúolos, plastos e reserva energética. O citoplasma das células vegetais contém, além dos plastos e vacúolos, as mesmas organelas da célula animal. Aparentemente tanto o retículo endoplasmático liso quanto o granular e os ribossomos exercem funções semelhantes nas células animais e vegetais.
Logo abaixo da membrana plasmática observam-se sistemas de microtúbulos que correm paralelos à membrana. Provavelmente estão relacionados à formação da parede ou à manutenção da forma das células.
O aparelho de Golgi aparece na célula vegetal sob a forma de corpos dispersos pelo citoplasma, que, de um modo geral, são de tamanho menor do que os da célula animal, embora apresentem morfologia semelhante.
A célula vegetal está circundada por uma estrutura semi-rígida denominada parede celular, a qual confere proteção e apoio mecânico à célula, que deforma-se a medida que a célula cresce e se diferencia.
Uma característica peculiar às células vegetais é a existência de conecções celulares (pontes citoplasmáticas) interligando células vizinhas. Tais conecções, chamadas de plasmodesmos, estão nos limites de resolução do microscópio óptico e ocorre em grande número (pelo menos de 1.000 a 10.000).Os vacúolos são importantes estruturas citoplasmáticas características da célula vegetal. Nas plantas, o crescimento celular dá-se em grande parte devido ao crescimento dos vacúolos. O sistema de vacúolos pode atingir até 90% do volume total da célula.
Os plastos são organelas ligadas aos processos de fotossíntese. Há diversos tipos de plastos e sua classificação se faz de acordo com o material encontrado no seu interior. Os cloroplastos são os mais comuns e são verdes devido aos pigmentos de clorofila.
terça-feira, 22 de maio de 2012
1:
cloroplastos
Cloroplasto é uma organela presente nas células das plantas e
algas, rico em clorofila, responsável pela sua cor verde e é um dos três tipos
de plastos (organelas citoplasmáticas cuja fórmula varia de acordo com o tipo
de organismo e célula em que se encontra), sendo os outros dois os cromoplastos
e os leucoplastos. Cloroplasto é o local onde se realiza a fotossíntese. Os
cloroplastos distinguem-se bem dos restantes organelas da célula, quer pela
cor, quer pela sua estrutura, geralmente laminar, possui RNA, DNA e ribossomos,
podendo assim sintetizar proteinas e se auto-multiplicar
Em seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias.
A mesma teoria endossimbiótica apresentada para as mitocôndrias é empregada para os cloroplastos.
Os cloroplastos tambem existem em algumas bactérias, ex: as cianobactérias
Em seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias.
A mesma teoria endossimbiótica apresentada para as mitocôndrias é empregada para os cloroplastos.
Os cloroplastos tambem existem em algumas bactérias, ex: as cianobactérias
2: mitocôndria
As
mitocôndrias são organelas presentes no interior das células animais, mais
especificamente no citoplasma.As mitocôndrias exercem uma importante função nas
células: são elas que realizam o importante processo de respiração celular.
Na respiração celular, ocorre um processo de reações químicas, através das quais a célula obtém energia para suprir suas necessidades vitais.
As reações químicas que ocorrem no processo de respiração celular são dinamizadas por enzimas do ciclo de Krebs (encontradas no centro do fluido mitocondrial). Atuam também neste processo as enzimas da cadeia de transporte do elétron (localizadas no forro interior da membrana).
As mitocôndrias usam o oxigênio e a glicose oferecidos pela célula, transformando-os em energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) que é devolvida para célula.
Na respiração celular, ocorre um processo de reações químicas, através das quais a célula obtém energia para suprir suas necessidades vitais.
As reações químicas que ocorrem no processo de respiração celular são dinamizadas por enzimas do ciclo de Krebs (encontradas no centro do fluido mitocondrial). Atuam também neste processo as enzimas da cadeia de transporte do elétron (localizadas no forro interior da membrana).
As mitocôndrias usam o oxigênio e a glicose oferecidos pela célula, transformando-os em energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) que é devolvida para célula.
3: vacúolo de suco celular
É uma cavidade delimitada por uma membrana e contém o suco celular que é composto de substâncias
ergástricas e algumas em células podem conter pigmentos como asflavonas e antocianinas. Células jovens geralmente têm vários vacúolos pequenos que ao longo de seu desenvolvimento se fundem em um
mega vacúolo. Eles atuam na regulação osmóticaexpulsando
a água da célula vegetal.
4: reticulo endoplasmático
rugoso (RER)
Milhares de ribossomos são grudados á este tipo de retículo.
É mais encontrado em células secretoras, como o pâncreas. Também faz o
transporte de proteínas produzidas nos polirribossomos
agregados, para várias partes da célula: complexo de golgi, o núcleo,
mitocôndrias, etc.
5: ribossomos
Os ribossomos são organelas celulares
presentes em todo o citoplasma de células eucariontes quanto procariontes.
Elas tem como função sintetizar proteínas
que serão utilizadas em processos internos da célula. Eles podem
estar agrupados em fila, com a ajuda de uma fita de RNA (formando os polirribossomos),
espalhados no citoplasma (ou hialoplasma), ou grudados na parede do retículo endoplasmático, dando origem ao
retículo endoplasmático rugoso. Vale lembrar que os ribossomos não contém uma
membrana, ao contrário das mitocôndrias, por exemplo.Sintetizando as proteínas e enzimas
Os aminoácidos presentes na célula são atraídos pelos ribossomos, que com o material genético rRNA (RNA ribossômico), vão construir grandes cadeias de proteínas, que posteriormente serão utilizadas em processos da própria célula.As enzimas são produzidas nos ribossomos que estão colados ao retículo endoplasmático. De lá, elas vão para dentro do retículo, onde serão agrupadas em grandes numeros, depois “enviadas” para o complexo de golgi, onde serão finalmente expelidas da célula.
Os aminoácidos presentes na célula são atraídos pelos ribossomos, que com o material genético rRNA (RNA ribossômico), vão construir grandes cadeias de proteínas, que posteriormente serão utilizadas em processos da própria célula.As enzimas são produzidas nos ribossomos que estão colados ao retículo endoplasmático. De lá, elas vão para dentro do retículo, onde serão agrupadas em grandes numeros, depois “enviadas” para o complexo de golgi, onde serão finalmente expelidas da célula.
6: retículo endoplasmático liso
As
células que possuem REL mais desenvolvido realizam intensa atividade de síntese
de esteróides, colesterol e triglicérides, armazenam glicogênio ou possuem
atividade de desintoxicação (ex.: hepatócito). As enzimas necessárias ao
metabolismo de lipídios e açúcares estão associadas à membrana do REL ou em seu
lume. Além disso, o REL tem importante função no controle do Ca2+intracelular. Nas fibras musculares estriadas, onde a liberação de
Ca2+ para o citossol é essencial para o mecanismo
de contração das miofibrilas, mecanismos ativos de transporte associados à
membrana do REL possibilitam a rápida movimentação do Ca2+ para fora e para dentro de suas cisternas.
7: complexo de golgi
O complexo golgiense, ou conhecido
pelas seguintes denominações: aparelho de golgi, dictiossomo, golgiossomo ou
complexo de golgie, constitui uma organela citoplasmática típica de células
eucarióticas, com função fundamental de eliminação de substâncias produzidas
pela síntese celular através do processo de secreção.
É formado por
vesículas com morfologia de sacos achatados. Além de promover maturação e
armazenamento de proteínas ribossomáticas, efetua também a distribuição das
moléculas sintetizadas e empacotadas nas vesículas.
Aderidas ao
citoesqueleto, as vesículas são transportadas no interior da célula até a
região basal da mebrana plasmática. A partir desse instante a membrana da
vesícula se funde à membrana da célula, eliminando o conteúdo proteico para o
meio extracelular.
Boa parte das
vesículas transportadoras do retículo endoplasmático rugoso (RER) são
transportadas em direção ao complexo de Golgi, passando por sínteses
modificadas e enviadas aos seus destinos finais.
Essa organela tende
a se concentrar em células especializadas na secreção de substâncias hormonais,
principalmente células de órgãos como: o pâncreas (síntese de insulina e
glucagom), Hipófise (somatotrofina – hormônio do cescimento) e Tireoide (T3 e
T4).
8: parede celular
A parede celular é um envoltório extracelular presente em todos os
vegetais e algumas bactérias, fungos e protozoários, cuja composição varia
conforme o hábito de cada organismo perante os processos evolutivos e
adaptativos.
Essa estrutura impossibilita alterações morfológicas dos
organismos, em razão de seu caráter semirrígido, ou seja, as células
não conseguem alterar a forma em consequência do impedimento espacial limitado
pela rigidez da parede celular.
Nas plantas, a parede celular é composta basicamente pelo
polissacarídeo celulose, formando a parede celulósica. Na maioria dos fungos, a
parede é formada por quitina, podendo apresentar celulose.
Alguns protistas secretam substâncias que, associadas a minerais
silicatos (sílica), constituem rudimentares ou elaboradas paredes celulares,
também denominadas de exoesqueleto. Já as bactérias e cianobactérias apresentam
parede celular formada por peptídoglicano (açúcares ligados a
aminoácidos).
Sua formação nas células vegetais tem início com a deposição de
uma fina camada elástica de celulose primária, permitindo nesse estágio o
crescimento da célula. Depois de cessado esse crescimento, a parede recebe
novas camadas de celulose e outras substâncias (suberina e lignina) conferindo
maior resistência, denominada de parede secundária.
Para permitir o intercâmbio, troca de substâncias entre células
adjacentes, existem pontes citoplasmáticas (falhas) ao longo da superfície da
parede, chamadas de plasmodesmos.
A função primordial dessa estrutura é conferir resistência e
proteção celular, impedindo a lise osmótica quando em meio hipotônico.
10: núcleo
O núcleo celular é uma estrutura presente nas células eucariontes, que contém DNA
da célula. É delimitado pelo envoltório nuclear, e se comunica com o citoplasma através dos poros
nucleares. O núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que
ocorrem dentro da célula (metabolismo), e armazenar as informações genéticas da célula. O seu diâmetro pode variar de 11 a 22.25 μm.
Além do material genético, o núcleo
também possui algumas proteínas com a função de regular a expressão gênica, que envolve processos complexos de transcrição, pré-processamento do mRNA (RNA mensageiro), e o transporte do mRNA
formado para o citoplasma. Dentro do núcleo ainda se encontra uma estrutura
denominada nucléolo,
que é responsável pela produção de subunidades dos ribossomos. O envoltório
nuclear é responsável tanto por separar as reações químicas que ocorrem dentro
do citoplasma daquelas que ocorrem dentro do núcleo, quanto por permitir a
comunicação entre esses dois ambientes. Essa comunicação é realizada pelos poros
nucleares que se
formam da fusão entre a membrana interna e a externa do envoltório nuclear.
O interior do núcleo é composto por
uma matriz denominada de nucleoplasma,
que é um líquido de consistência gelatinosa, similar ao citoplasma. Dentro dele
estão presentes várias substâncias necessárias para o funcionamento do núcleo,
incluindo bases
nitrogenadas, enzimas, proteínas e fatores de transcrição. Também existe uma
rede de fibras dentro do nucleoplasma (chamada de matriz
nuclear), cuja função ainda está sendo discutida.
O ADN presente no núcleo encontra-se
geralmente organizado na forma de cromatina (que pode ser eucromatina ou heterocromatina),
durante o período de interfase. Durante a divisão
celular, porém, o material genético é organizado na forma de cromossomos.
Sua posição é geralmente central, acompanhando o formato da célula, mas isso
pode variar de uma para outra. Nos eritrócitos dos mamíferos,
o núcleo está ausente.
As
células que possuem REL mais desenvolvido realizam intensa atividade de síntese
de esteróides, colesterol e triglicérides, armazenam glicogênio ou possuem
atividade de desintoxicação (ex.: hepatócito). As enzimas necessárias ao
metabolismo de lipídios e açúcares estão associadas à membrana do REL ou em seu
lume. Além disso, o REL tem importante função no controle do Ca2+intracelular. Nas fibras musculares estriadas, onde a liberação de
Ca2+ para o citossol é essencial para o mecanismo
de contração das miofibrilas, mecanismos ativos de transporte associados à
membrana do REL possibilitam a rápida movimentação do Ca2+ para fora e para dentro de suas cisternas.
O complexo golgiense, ou conhecido
pelas seguintes denominações: aparelho de golgi, dictiossomo, golgiossomo ou
complexo de golgie, constitui uma organela citoplasmática típica de células
eucarióticas, com função fundamental de eliminação de substâncias produzidas
pela síntese celular através do processo de secreção.
É formado por vesículas com morfologia de sacos achatados. Além de promover maturação e armazenamento de proteínas ribossomáticas, efetua também a distribuição das moléculas sintetizadas e empacotadas nas vesículas.
Aderidas ao citoesqueleto, as vesículas são transportadas no interior da célula até a região basal da mebrana plasmática. A partir desse instante a membrana da vesícula se funde à membrana da célula, eliminando o conteúdo proteico para o meio extracelular.
Boa parte das vesículas transportadoras do retículo endoplasmático rugoso (RER) são transportadas em direção ao complexo de Golgi, passando por sínteses modificadas e enviadas aos seus destinos finais.
Essa organela tende a se concentrar em células especializadas na secreção de substâncias hormonais, principalmente células de órgãos como: o pâncreas (síntese de insulina e glucagom), Hipófise (somatotrofina – hormônio do cescimento) e Tireoide (T3 e T4).
É formado por vesículas com morfologia de sacos achatados. Além de promover maturação e armazenamento de proteínas ribossomáticas, efetua também a distribuição das moléculas sintetizadas e empacotadas nas vesículas.
Aderidas ao citoesqueleto, as vesículas são transportadas no interior da célula até a região basal da mebrana plasmática. A partir desse instante a membrana da vesícula se funde à membrana da célula, eliminando o conteúdo proteico para o meio extracelular.
Boa parte das vesículas transportadoras do retículo endoplasmático rugoso (RER) são transportadas em direção ao complexo de Golgi, passando por sínteses modificadas e enviadas aos seus destinos finais.
Essa organela tende a se concentrar em células especializadas na secreção de substâncias hormonais, principalmente células de órgãos como: o pâncreas (síntese de insulina e glucagom), Hipófise (somatotrofina – hormônio do cescimento) e Tireoide (T3 e T4).
A parede celular é um envoltório extracelular presente em todos os
vegetais e algumas bactérias, fungos e protozoários, cuja composição varia
conforme o hábito de cada organismo perante os processos evolutivos e
adaptativos.
Essa estrutura impossibilita alterações morfológicas dos
organismos, em razão de seu caráter semirrígido, ou seja, as células
não conseguem alterar a forma em consequência do impedimento espacial limitado
pela rigidez da parede celular.
Nas plantas, a parede celular é composta basicamente pelo
polissacarídeo celulose, formando a parede celulósica. Na maioria dos fungos, a
parede é formada por quitina, podendo apresentar celulose.
Alguns protistas secretam substâncias que, associadas a minerais
silicatos (sílica), constituem rudimentares ou elaboradas paredes celulares,
também denominadas de exoesqueleto. Já as bactérias e cianobactérias apresentam
parede celular formada por peptídoglicano (açúcares ligados a
aminoácidos).
Sua formação nas células vegetais tem início com a deposição de
uma fina camada elástica de celulose primária, permitindo nesse estágio o
crescimento da célula. Depois de cessado esse crescimento, a parede recebe
novas camadas de celulose e outras substâncias (suberina e lignina) conferindo
maior resistência, denominada de parede secundária.
Para permitir o intercâmbio, troca de substâncias entre células
adjacentes, existem pontes citoplasmáticas (falhas) ao longo da superfície da
parede, chamadas de plasmodesmos.
A função primordial dessa estrutura é conferir resistência e
proteção celular, impedindo a lise osmótica quando em meio hipotônico.
10: núcleo
O núcleo celular é uma estrutura presente nas células eucariontes, que contém DNA
da célula. É delimitado pelo envoltório nuclear, e se comunica com o citoplasma através dos poros
nucleares. O núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que
ocorrem dentro da célula (metabolismo), e armazenar as informações genéticas da célula. O seu diâmetro pode variar de 11 a 22.25 μm.
Além do material genético, o núcleo
também possui algumas proteínas com a função de regular a expressão gênica, que envolve processos complexos de transcrição, pré-processamento do mRNA (RNA mensageiro), e o transporte do mRNA
formado para o citoplasma. Dentro do núcleo ainda se encontra uma estrutura
denominada nucléolo,
que é responsável pela produção de subunidades dos ribossomos. O envoltório
nuclear é responsável tanto por separar as reações químicas que ocorrem dentro
do citoplasma daquelas que ocorrem dentro do núcleo, quanto por permitir a
comunicação entre esses dois ambientes. Essa comunicação é realizada pelos poros
nucleares que se
formam da fusão entre a membrana interna e a externa do envoltório nuclear.
O interior do núcleo é composto por
uma matriz denominada de nucleoplasma,
que é um líquido de consistência gelatinosa, similar ao citoplasma. Dentro dele
estão presentes várias substâncias necessárias para o funcionamento do núcleo,
incluindo bases
nitrogenadas, enzimas, proteínas e fatores de transcrição. Também existe uma
rede de fibras dentro do nucleoplasma (chamada de matriz
nuclear), cuja função ainda está sendo discutida.
O ADN presente no núcleo encontra-se
geralmente organizado na forma de cromatina (que pode ser eucromatina ou heterocromatina),
durante o período de interfase. Durante a divisão
celular, porém, o material genético é organizado na forma de cromossomos.
Sua posição é geralmente central, acompanhando o formato da célula, mas isso
pode variar de uma para outra. Nos eritrócitos dos mamíferos,
o núcleo está ausente.
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